Desde o início do mês de março a secretaria de Saúde de Nova Aurora intensificou a vacinação contra a febre amarela, uma vez que a vacina deve ser aplicada a cada dez anos, e devido ao longo período entre uma dose e outra,  muitas pessoas acabam se esquecendo de quando foi a última vez que foi imunizada contra a febre amarela.

Assim como nas demais campanhas de imunização a secretaria de Saúde sempre atua de forma preventiva, fato que se confirmou até porque devido à informação de que um animal morreu em decorrência da doença na fronteira do Brasil com  Argentina, o Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS-PR), órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), colocou em alerta as regionais de saúde da região, inclusive a 10ª regional de Cascavel a qual Nova Aurora pertence.

Devido a sua localização e por ser rota de ligação da região de fronteira com a região norte do estado a recomendação chegou até a secretaria de saúde, que alerta às pessoas para que procurem uma unidade de Saúde pública do município para receber a vacina.

De acordo com a secretária de saúde Luciana Tagliari, a secretaria de saúde antecipou o que está acontecendo agora, uma vez a vacinação contra a febre amarela foi intensificada nos meses de março e abril, e agora com a notícia de que uma animal morreu na região de fronteira devido a febre amarela, o alerta continua.

Segundo a secretária, se o mosquito contaminado picar a pessoa que não foi imunizada, essa pessoa corre sérios risco, mas diferente do Aeds Aegypti, que ainda não existe vacina, para a febre a amarela tem vacina disponível, e basta a pessoa comparecer a um posto de Saúde para se proteger, ou seja,  para receber a vacina.

“Tanto no Centro de Saúde, como nos mini postos de Marajó e Palmitópolis, a vacina está sendo aplica das 8hs00min as 11hs30min e das 13hs00min as 16hs00min, por isso mesmo se a pessoa tem dúvida de quando foi vacinado procure o setor de imunização para saber se precisa ou não receber a  vacina que é gratuita, e imuniza pelo período de 10 anos”, alerta a secretária.